terça-feira, 15 de março de 2011

sintamubri-sindicato dos trabalhadores de biguaçu

ATENÇÃO SERVIDORES!


A partir do dia 06 de outubro de 2010, o SINTRAMUBI firmou contrato com o escritório de advocacia

GONZAGA & MOURA FERRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

para atendimento aos nossos associados toda  quarta-feira das 10h:00m às 16h:00m, na sede do SINTRAMUBI,  rua barão do Rio Banco nº 104  no centro de Biguaçu.
Contato com SINTRAMUBI: 3285 - 4290

sábado, 12 de março de 2011

noticias

Greve de agentes de saúde é suspensa após acordo e prefeitura retoma negociação



Hélder Rafael

Acordo entre agentes de saúde e a prefeitura de Campo Grande para a retomada das negociações suspendeu a greve que já durava 60 dias. Em reunião com o desembargador Fernando Marinho na sede do Tribunal de Justiça (TJ-MS) nesta sexta-feira (4), ambas as partes concordaram em retomar o diálogo.

De acordo com o procurador-geral do município, Ernesto Borges Neto, a categoria que estava paralisada se comprometeu a voltar ao trabalho e apresentar uma proposta salarial em até 30 dias. Caso o entendimento não seja respeitado, a prefeitura poderá abandonar a mesa de negociações. Sindicâncias administrativas contra os agentes também estão suspensas.

Os agentes de saúde entraram em greve no dia 4 de janeiro por melhores salários e condições de trabalho. A remuneração média dos profissionais é de R$ 700, mas a categoria reivindicava R$ 2,1 mil.

Ainda em janeiro, decisão liminar do TJ-MS considerou a greve ilegal e abusiva, e determinava multa diária de R$ 25 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sintesp). O processo foi suspenso pelo acordo de sexta-feira (4).

noticias sobre salarios


A criação do Piso Salarial e o Plano de
Carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combates às
Endemias estão garantidos pela Emenda Constitucional 63, promulgada em 04
de fevereiro de 2010, no entanto a Comissão Especial irá discutir a
regulamentação do Piso Salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos
Agentes de Combate às endemias, além de analisar nove projetos apresentados
nos últimos quatro anos que tratam da carreira desses profissionais.
A primeira proposta relativa ao assunto,
apresentada em 2006 (PL 7495/06), tratava da criação de cargos públicos para
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), o que foi concretizado com a edição
da Lei 11.350/06. Por ser a proposta mais antiga, acabou dando nome à
Comissão Especial (instalada no ano de 2010), apesar de o foco da discussão
atual ser o piso salarial da categoria.


O trabalho executado por esses profissionais
são de extrema importância para a melhoria da saúde pública no Brasil. É
preciso que haja um entendimento por parte da Comissão, a ser instalada, para
se chegar a uma proposta que atenda às aspirações da categoria e tenha
condições de ser aprovada.


O Piso Salarial já existe. Essa Casa já
aprovou por unanimidade o Piso Salarial dos Agentes Comunitários de Saúde
e Agentes de Combate às Endemias. O que será feito agora é sua
regulamentação.


Outro ponto a ser definido é o Plano de
Carreira desses Agentes. O Ministério da Saúde defende a criação de um
Plano de Carreira para todos os trabalhadores da saúde e não de um Plano para
cada categoria.


Os Agentes Comunitários de Saúde e os
Agentes de Combate às Endemias são os únicos exclusivos do SUS. Eles
nascem dentro do SUS e não tem outro mercado de trabalho. Cento e quinze
milhões de pessoas no Brasil recebem o atendimento direto e diário desses
profissionais. Essas duas categorias nasceram com o Sistema Único de Saúde.
Sustentaram esse sistema nos seus piores momentos, na sua criação e tudo isso
vai pesar a favor dos trabalhadores.


Tendo em vista que a Comissão Especial
instalada no ano de 2010 para tratar do Projeto de Lei 7495/2006 foi extinta
com o final da Legislatura passada sem que se tenha sido votado nenhum
Parecer pela Comissão, faz-se necessário a criação de nova Comissão Especial
para dar prosseguimento aos trabalhos visando a regulamentação da Emenda
Constitucional já aprovada, motivo pelo qual requeiro a esta Presidência a
imediata criação da Comissão Especial do Projeto de lei nº 7495/2006, que
“que regulamenta os §§ 4º e 5º do art. 198 da Constituição, que dispõe sobre o
aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2º da
Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras
providências”, já admitida pela Comissão de Seguridade Social e Família e
Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos
Deputados

.
Sala das Sessões,  de março de 2011
ROMERO RODRIGUES
Deputado Federal
PSDB/PB

sexta-feira, 4 de março de 2011

salarios

Salário de R$: 2.100,00 é o que querem os Agentes de Saúde em Greve desde 04 de Janeiro de 2011.

Foi adiada a audiência marcada para 02/03/2011,  entre representantes Prefeitura de Campo Grande e dos agentes de saúde e controle de epidemiologia que estão em greve desde o dia 4 de janeiro.

A tentativa de chegar a um acordo entre grevistas e prefeitura seria no gabinete do desembargador Fernando Mauro Marinho, responsável pela decisão que, em janeiro, declarou a greve ilegal.

Na semana passada, ele determinou a realização de audiência de conciliação e pediu que fossem apresentadas propostas concretas.

O adiamento ocorreu porque o desembargador estava em outra sessão de julgamento, que não estava prevista antes.

A audiência deve ocorrer  hoje, quando a greve completa dois meses, sem sinal de negociação.

Impasse - Os agentes não voltaram ao trabalho mesmo com a determinação judicial de pagamento de multa de R$ 25 mil com a decisão da Prefeitura de cortar os salários de mais de 250 grevistas, que não receberam pagamento este mês.

A Prefeitura também criou comissões para investigar a conduta dos agentes em greve e chegou a mudar as regras para a demissão de servidores em estágio probatório. A mudança já estaria programada, mas foi acelerada porque há servidores nessa condição entre os grevistas.

Desde que a paralisação começou, o secretário de Saúde, Leandro Mazina, e o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), tem mantido a posição de não negociar com os grevistas.

No despacho que determinou a realização de audiência, o desembargador orienta que devem ser apresentadas “propostas concretas”.

A categoria quer aumento dos salários de R$ 700,00 para R$ 2.100,00.


FONTE:   CAMPO GRANDE NEWS.